sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Câmara de Cuiabá

Por: G1 MT

O Observatório Social de Mato Grosso (OSMT) encaminhou uma notificação extrajudicial à Câmara de Cuiabá, nessa quarta-feira (2), para que cancele a resolução que nomeou os vereadores Marcrean Santos, Chico 2000 e Adevair Cabral, para a função de relator, membro e primeiro suplente, respectivamente, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar uma suposta organização criminosa desviou recursos da Secretaria Municipal de Saúde.

O g1 entrou em contato com a Câmara Municipal, mas não obteve retorno até esta publicação.

O Observatório diz que os parlamentares escolhidos são beneficiários diretos da organização criminosa que atua dentro da saúde pública da capital.

A instituição cita ainda que eles estão na lista de vereadores beneficiados por contratações ilegais de indicados políticos, conforme denúncia feita na Operação Capistrum.

Além da notificação encaminhada à Câmara em nome do presidente da mesa diretora, Juca do Guaraná, o Observatório solicitou que os parlamentares citados renunciem a participação na CPI no prazo de 15 dias.

Operação Capistrum
Na operação Capistrum, deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil em outubro do ano passado, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e sequestro de bens contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e a mulher dele, Márcia Aparecida Kuhn Pinheiro.

Além do prefeito, foram alvos da operação a secretária-adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza e o chefe de gabinete, Antônio Monreal Neto. Todos foram afastados de suas funções à época, e o chefe de gabinete chegou a ser preso temporariamente. Os pedidos de busca e apreensão e de sequestro de bens também atingiram o ex-coordenador de Gestão de Pessoas da prefeitura, Ricardo Aparecido Ribeiro.

Segundo o Ministério Público, as medidas foram solicitadas de forma cautelar após investigações apontarem indícios de ilegalidades na Secretaria Municipal de Saúde.

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