9 de novembro de 2021
Votação para criar comissão para investigar prefeito de Cuiabá está marcada para esta terça-feira
Pedido era para ter sido votado na semana passada, mas o presidente da Câmara Municipal, Juca do Guaraná, encerrou a sessão após um bate-boca entre os parlamentares.
Por: G1 MT
Os vereadores de Cuiabá devem votar nesta terça-feira (9) o pedido de abertura de comissão processante para investigar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, afastado da função por suposto esquema de fraudes na saúde.
O pedido de cassação do prefeito foi apresentado pelos vereadores Dilemário Alencar (Podemos), Marcos Paccola (Cidadania), Michelly Alencar (DEM) e Diego Guimarães (Cidadania).
O documento se baseia na suposta infração político-administrativa cometida por Emanuel na contratação irregular de servidores temporários na secretaria municipal de saúde.
De acordo com o Ministério Público Estadual, as contratações irregulares feitas por Emanuel pinheiro causaram um prejuízo de mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos.
Segundo os promotores, esse dinheiro é de pagamento indevido de prêmios aos servidores nomeados na Secretaria de Saúde.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do líder da prefeitura na Câmara, mas o vereador Mario Nadaf disse que só ira se pronunciar após a sessão.
Confusão e sessão suspensa
Esse pedido era para ter sido votado na semana passada, mas o presidente da Câmara Municipal, Juca do Guaraná (MDB), encerrou a sessão após um bate-boca entre os parlamentares.
Na ocasião, o vereador Sargento Vidal (Pros) questionou Michelly sobre ela repostar um comentário feito por um cientista política dizendo que seriam oferecidos cheques aos parlamentares para negar a abertura da comissão.
A vereadora, no entanto, negou ter republicado a mensagem para atingir os colegas da Câmara. Ao tentar responder Vidal, o presidente da Câmara, Juca do Guaraná (MDB), a interrompeu e a chamou de ‘histérica’.
Após o comentário feito pelo presidente, vereadores da base também se exaltaram junto à Michelly e pediram respeito.
Devido à confusão, a sessão desta quinta-feira foi suspensa e a votação foi adiada para esta terça-feira.