Por: GLAUCIA ALVES
Alguns Estados e municípios já iniciaram a vacinação da COVID-19 para pessoas com comorbidades. De acordo com o Ministério da Saúde, 17,7 milhões de pessoas fazem parte desse grupo.
O Estado de São Paulo dará início à vacinação da COVID para as pessoas com síndrome de Down, pacientes renais em tratamento de diálise e transplantados em uso de imunossupressores a partir do dia 10 de maio.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, esse grupo é formado por 120 mil pessoas na faixa de 18 a 59 anos. Essa iniciativa já avança em outras regiões. Porém, o que deixa a população confusa é quais são as comorbidades que terão preferência para receber a vacinação da COVID.
Comorbidades prioritárias para receber a vacinação da COVID
Anemia falciforme;
Arritmias cardíacas: fibrilação e flutter atriais; e outras;
Cardiopatias congênita no adulto: crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias e comprometimento miocárdico;
Cirrose hepática;
Cor-pulmonale;
Diabetes mellitus;
Dispositivos cardíacos implantados: marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência;
Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório ou demência vascular.
Doença renal crônica;
Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
Hipertensão Arterial;
Hipertensão pulmonar;
Insuficiência cardíaca;
Miocardiopatias;
Obesidade mórbida;
Pericardiopatias;
Pneumopatias crônicas graves: doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave;
Próteses valvares: biológicas ou mecânicas;
Síndrome de Down;
Síndromes coronarianas: Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, entre outras;
Valvopatias: estenose ou insuficiência aórtica, estenose ou insuficiência mitral, estenose ou insuficiência pulmonar, estenose ou insuficiência tricúspide, e outras.
Segundo o Ministério da Saúde não é necessário ter um atestado médico comprovando a comorbidade. Porém, é preciso apresentar exames ou receitas médicas que comprovem a condição.
Os pacientes que já são acompanhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), já serão pré-cadastrados de forma automática no sistema do Programa Nacional de Imunização (PNI). Com isso, o direito ao recebimento da vacina já estará garantida.
O Ministério deixa claro que os municípios e Estados possuem autonomia pra definir o plano de vacinação, com base na lista das comorbidades. Sendo assim, esse grupo pode ser dividido, priorizando os mais velhos.