sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Getty Images

Por: Júlia Mazuco, Via N-Experts

Em uma demonstração notável de avanço tecnológico, a NASA revelou modelos visuais impressionantes que mostram a presença invisível de emissões de carbono envolvendo a Terra.

Embora as emissões de carbono permaneçam invisíveis a olho nu, o emprego de modelos visuais avançados pela NASA as tornou perceptíveis, ilustrando o turbilhão invisível de gases do efeito estufa que envolve o globo ano após ano.

Estudos científicos documentaram extensivamente a correlação entre as atividades humanas e o aumento alarmante dos níveis de dióxido de carbono em nossa atmosfera. Esses gases de efeito estufa dificultam a dissipação de calor para o espaço, levando a um fenômeno conhecido como aquecimento global.

Com simulações de ponta, a equipe da NASA oferece uma representação tangível das emissões nocivas, revelando suas fontes e padrões em todo o mundo ao longo de um ano.

A representação abrangente retrata a extensa cobertura das emissões de CO2 ao longo de 2021, empregando um esquema de código de cores. Os combustíveis fósseis são representados em laranja, enquanto o vermelho significa emissões da queima de biomassa. O verde representa as emissões dos ecossistemas terrestres e o azul significa as emissões do oceano. A presença de pontos azuis no mapa indica a absorção de carbono pelas águas oceânicas, enquanto os pontos verdes representam a absorção de carbono pelos produtores terrestres.

Os vídeos destacam um ponto significativo de poluição no nordeste dos Estados Unidos, enfatizando a intensidade das emissões nas Américas do Norte e do Sul. Além disso, as rápidas flutuações observadas na floresta amazônica são resultados de plantas absorvendo carbono durante o dia e gradualmente liberando-o durante a noite.

A equipe da NASA explicou em seu comunicado de imprensa: “Esta visão destaca o que está acontecendo na Europa, Oriente Médio e África. Algumas características interessantes incluem as emissões relativamente altas de combustíveis fósseis da Europa e da Arábia Saudita, e também a nuvem de emissões de queimaduras agrícolas vermelhas vindo da África Central”.

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