segunda-feira, 10 de março de 2025

Por: Istoé Gente

O cantor Leonardo, 61 anos, teve seu nome envolvido em um processo judicial de um grupo de empresários, que estão sendo processados pela venda de terrenos irregulares em Querência, a 950 km de Cuiabá. O prejuízo estimado com as transações ultrapassa R$ 48 milhões.

Os lotes estão localizados no Residencial Munique, onde os compradores alegam ter adquirido terrenos sem o devido registro e aprovação da prefeitura, o que configura crime, conforme a Lei nº 6.766/1979.

O nome de Emival Eterno da Costa, que consta no registro civil do cantor Leonardo, aparece como réu nos processos, junto a empresários e empresas responsáveis pelos loteamentos.

Porém, em conversa com a IstoÉ Gente, por telefone, na tarde deste domingo, 9, a assessora de imprensa do cantor negou que ele faça parte do processo. Segundo ela, o sertanejo é apenas garoto-propaganda da empresa de loteamento, mas não é responsável pelas atitudes que a empresa toma com seus compradores.

“Sempre querem jogar a culpa nas costas da pessoa pública. Ele só faz a propaganda, não tem nada a ver com o processo”, disse ela. A profissional disse ainda que Leonardo e sua equipe ainda estão de férias e só voltam ao trabalho na próxima segunda-feira, 10, no período da tarde, quando irá consultá-lo a respeito do caso.

No processo, a Justiça determinou a suspensão das cobranças das parcelas dos terrenos vendidos, após as alegações sobre a falta de regularização. Sendo assim, as empresas estão proibidas de cobrar as parcelas dos consumidores e de incluí-los em cadastros de inadimplência.

O pai do cantor Zé Felipe e do ator João Guilherme estaria investindo em vários negócios além da música, como o agronegócio e o setor imobiliário.

A primeira ação foi movida por compradores individualmente e pede a rescisão dos contratos e a suspensão das cobranças. A segunda é uma ação civil pública, proposta por uma associação de moradores.

Nesta, mais de 462 terrenos foram vendidos de forma supostamente irregular, resultando em um prejuízo estimado em R$ 48 milhões.

Além da falta de registro e da aprovação da prefeitura, as ações indicam que, em vez de terrenos regularizados, os compradores receberam cotas de participação nas empresas responsáveis pelo loteamento.

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